Concurso Bacen: governo liberará apenas 20% dos pedidos para 2018

De acordo com o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Bacen (Sinal), Jordan Alisson, em reunião realizada no Ministério do Planejamento, na última quarta-feira, dia 30, o secretário de Gestão de Pessoas da pasta, Augusto Akira Chiba, afirmou que o governo deverá atender a 20% dos pedidos de concursos realizados.
O sindicalista contou, porém, que o secretário não antecipou quais instituições serão atendidas. Mais de 30 concursos foram solicitados ao Planejamento e são aguardados para 2018. A reunião da última quarta foi realizada com diversas categorias do poder Executivo federal. Procurada, a Assessoria de Imprensa do Planejamento a princípio alegou que o secretário se referiu a demandas do passado, mas em seguida voltou atrás. A pasta ainda irá se manifestar sobre o assunto.
 

Bacen conta com pedido de concurso do Planejamento (foto: Bacen)
A expectativa, em razão do elevado e crescente déficit de pessoal, é que o Banco Central esteja entre os contemplados com autorização de concurso. A autarquia tem seleção solicitada para 990 vagas, sendo 150 de técnico, 800 de analista e 40 de procurador.
O cargo de técnico tem requisito apenas de ensino médio completo (o presidente Michel Temer vetou a elevação da escolaridade para nível superior, aprovada no Congresso Nacional), e garante remuneração inicial de R$6.882,57, incluindo o auxílio-alimentação, de R$458.
Para analista, a exigência é o ensino superior completo em qualquer área e os iniciais são de R$17.391,64. Já o cargo de procurador é voltado para os advogados com experiência mínima de dois anos de prática forense e os ganhos são de R$19.655,67 no início da carreira.

Redução de salários precisará de aprovação do Congresso

Jordan Alisson relatou ainda que o secretário de Gestão de Pessoas do Planejamento afirmou que a redução na remuneração de ingresso dos servidores, com o aumento do número de níveis para progressão, será proposta por projeto de lei. Isso significa que a medida precisará da aprovação do Congresso Nacional para entrar em vigor. 
Em nota, o Sinal afirmou que a iniciativa “mostra total desconhecimento do serviço público e do perfil dos ingressos por concursos públicos nos últimos anos”. Segundo Alisson, a intenção do governo é oferecer salários de ingresso de R$5 mil para o nível superior e de R$2.800 para o nível médio.

Já o adiamento por um ano dos reajustes programados deverá ser implementado por Medida Provisória. O presidente do Sinal destacou que na própria quarta, dia 30, os servidores já se mobilizaram nas dez cidades onde o banco possui unidades. Ainda segundo ele, as manifestações contrárias às medidas que afetam os servidores irão continuar, em conjunto com as demais categorias do Fonacate, entidade que reúne os carreiras típicas de estado.

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Autor SouConcurseiro

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